22 de set. de 2008

SEM NOME


(Thais Velloso)
E no centro do infinito eu digo amém
E a perdição da forma da alma
O homem procura a beleza
A beleza da essência
E a cor do vento
O som que atinge os ouvidos
Ensurdece
E mostra que todo o feio
Pede pra ser mais bonito
Dionísio bate à porta
O sangue circula lentamente
Aproveitando cada parte do corpo
Respirando cada resto
De cada órgão
E os botões vão tentando controlar
Dominar
O aço, o metal, o inox
E realmente conseguem
Mas eu não vou
Deixa eu pegar
Tocar a beleza
A imensidão dos sons
Aqueles sons puros
E os sons já mexidos
Segurar a inquietude dos sorrisos
E lembrar da lágrima nos olhos
Lubrificando o coração